Em causa está o empreendimento “Sal Monster Truck”, programado pela empresa Extreme Fly CV – Desportos Radicais, que recebeu o Estatuto de Utilidade Turística de Instalação através do decreto conjunto dos ministérios do Turismo e Transportes e das Finanças, de 01 de março, consultado hoje pela Lusa.

Popularizados nos Estados Unidos da América, os ‘monster truck’ são carros ou carrinhas adaptadas, de elevada potência e peso, com rodados de grande diâmetro e altura.

Este investimento, o primeiro do género no arquipélago, prevê, segundo o decreto, a instalação do empreendimento, com uma estrutura amovível, numa área de mil metros quadrados na zona de Serra Negra, local que já recebe outros equipamentos para a prática de desportos radicais na ilha do Sal.

“Bem assim a preparação de um piso em terra batida e adequada, com as devidas delimitações ao longo do roteiro predefinido, com recurso a meios de transporte conhecidos como ‘monster truck’, com carroçaria de fibra de vidro para proteção dos clientes turistas, limitado a 91 lotações, tendo como escopo essencial o entretenimento e a animação turística”, lê-se no mesmo documento.

O volume de investimento inicial ronda os 66,3 milhões de escudos (595 mil euros), “prevendo a criação de 20 postos de trabalho, com a mão-de-obra 100 % nacional”. Compreende ainda uma área de receção e bilheteira, sala para formação do pessoal e de informação aos turistas sobre as regras de segurança aplicáveis ao exercício da atividade, “os cuidados e as preocupações no domínio da sustentabilidade, para além de outros serviços a dispor para os colaboradores e clientela”.

“O projeto vai ao encontro da política nacional traçada para o setor do Turismo, mormente no concernente à diversificação da oferta, se comprometendo, a promotora, a cumprir com as boas práticas no quadro do desenvolvimento sustentável do turismo, se oferecendo a aplicar os mais elevados padrões de qualidade e segurança”, refere-se no decreto conjunto que atribui o Estatuto de Utilidade Turística de Instalação, permitindo o acesso dos investidores a benefícios fiscais.

Lusa