Projecto Zé Luís Solidário já ajudou oito famílias carenciadas em Santo Antão

O responsável do projecto Zé Luís Solidário anunciou esta sexta-feira, 07, que, desde ano passado, já ajudou oito famílias carenciadas dos três concelhos da ilha de Santo Antão, nas várias vertentes sociais, nomeadamente, educação, saúde, alimentação e habitação.

 

O responsável do projecto, José Luís Martins, que falava na apresentação do mesmo explicou que o projecto, sem fins lucrativos, trabalha com doações de pessoas.


Através das redes sociais o projecto Zé Luís Solidário posta vídeos e fotografias de famílias que necessitam de ajuda e, com o impacto, muitas pessoas sensibilizam-se e acabam por fazer doações.


Entretanto, a mesma fonte disse que por postar vídeos e fotografias das pessoas carenciadas que ajuda nas redes sociais recebe muitas críticas e até ameaças. Mas segundo José Luís Martins o objectivo do projecto são as redes sociais.


“Explicamos às pessoas que nós ajudamos através das redes sociais, não temos fundo e até costumo dizer a essas pessoas que dar o rosto quando precisamos não é vergonha, vergonha é matar, roubar ou ficar calado a sofrer”, enfatizou José Luís Martins que salientou que a imagem tem força em si porque quando colocam só o nome da pessoa que necessita de ajuda ninguém apoia.


O emigrante radicado nos Estados Unidos da América (EUA), afirmou ainda que existe muita burocracia em enviar donativos para Cabo Verde. É que segundo o mesmo ao enviar uma carga pagam muito dinheiro e ao chegar no arquipélago para fazer o levantamento da mesma tem que pagar muito mais dinheiro.


José Luís Martins disse ainda que está em Cabo verde com o objectivo de registar o projecto, mas “infelizmente” ainda não conseguiu.


“Assim que regressar à ilha do Fogo vou tentar registar o projecto para que possamos abrir uma conta bancaria aqui no arquipélago”, frisou Martins.


O projecto nasceu de forma espontânea, na sequência da pandemia da covid-19, para ajudar as famílias cabo-verdianas que precisavam de apoios durante o período de estado de emergência.

 

Inforpress/Fim

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