
Sexta-feira, 22 de Setembro, 2023
O responsável do projecto, José Luís Martins, que falava na apresentação do mesmo explicou que o projecto, sem fins lucrativos, trabalha com doações de pessoas.
Através das redes sociais o projecto Zé Luís Solidário posta vídeos e fotografias de famílias que necessitam de ajuda e, com o impacto, muitas pessoas sensibilizam-se e acabam por fazer doações.
Entretanto, a mesma fonte disse que por postar vídeos e fotografias das pessoas carenciadas que ajuda nas redes sociais recebe muitas críticas e até ameaças. Mas segundo José Luís Martins o objectivo do projecto são as redes sociais.
“Explicamos às pessoas que nós ajudamos através das redes sociais, não temos fundo e até costumo dizer a essas pessoas que dar o rosto quando precisamos não é vergonha, vergonha é matar, roubar ou ficar calado a sofrer”, enfatizou José Luís Martins que salientou que a imagem tem força em si porque quando colocam só o nome da pessoa que necessita de ajuda ninguém apoia.
O emigrante radicado nos Estados Unidos da América (EUA), afirmou ainda que existe muita burocracia em enviar donativos para Cabo Verde. É que segundo o mesmo ao enviar uma carga pagam muito dinheiro e ao chegar no arquipélago para fazer o levantamento da mesma tem que pagar muito mais dinheiro.
José Luís Martins disse ainda que está em Cabo verde com o objectivo de registar o projecto, mas “infelizmente” ainda não conseguiu.
“Assim que regressar à ilha do Fogo vou tentar registar o projecto para que possamos abrir uma conta bancaria aqui no arquipélago”, frisou Martins.
O projecto nasceu de forma espontânea, na sequência da pandemia da covid-19, para ajudar as famílias cabo-verdianas que precisavam de apoios durante o período de estado de emergência.
Inforpress/Fim
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