
Terça-feira, 28 de Março, 2023
Esta fundação, em nota, denunciou “o corte desmedido” de pinus (canariensis, radeata e halepensis), espécies conhecidas por “pinho” nessa reserva florestal “com a suposta justificação de se estar a proceder à limpeza da floresta”.
Fundamental SA alertou “às principais instituições nacionais e parceiras” em Santo Antão “para a resolução urgente desse alegado crime ambiental, antes que seja tarde demais”.
O responsável pelas áreas protegidas em Santo Antão, António Carlos Fortes, informou que as denúncias desta organização não-governamental “não tem razão de ser”, já que se está a fazer a manutenção da floresta, sobretudo, da zona atingida, em 2018, por um incêndio, que consumiu 200 hectares do perímetro.
Vários cidadãos em Santo Antão têm alertado para a “destruição” da floresta do Planalto por uma empresa privada para exploração de lenha e madeira, alerta, também, “sem cabimento”, segundo António Carlos Fortes.
Este responsável esclareceu que a empresa em causa foi contratada pelo Ministério da Agricultura e Ambiente para proceder ao corte das árvores já secas, que ficam na zona onde, há quase três anos, deflagrou um incêndio de grandes proporções, para que se possa repor as espécies que foram destruídas.
O desbaste das árvores, alvo de denúncia por parte dos cidadãos, relaciona-se com a manutenção do perímetro florestal, nomeadamente da zona fustigada pelo incêndio em 2018, que destruiu 200 hectares dessa reserva florestal, área correspondente a 13 por cento (%) desta reserva florestal, explicou, assegurando que árvores secas cortadas estão sendo guardadas na casa florestal.
A floresta do Planalto Leste de Santo Antão, com 1.600 hectares de extensão, foi declarada reserva florestal em 1990.
Inforpress/Fim
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