São Vicente: Adeco pede consumo sustentável fácil e económica para consumidores em carta aberta

A Adeco divulgou hoje ter entregue, junto com organizações ambientalistas, uma carta-aberta ao Ministério da Agricultura e Ambiente para pedir que torne “o consumo sustentável, uma escolha fácil e económica para os consumidores cabo-verdianos”.

Conforme nota da Associação para a Defesa do Consumidor (Adeco), a carta-aberta que foi entregue na segunda-feira, Dia Mundial do Ambiente, tem por objetivo “solicitar ao Governo para criar políticas ou diretrizes para que as opções insustentáveis não sejam escolhas mais viáveis, disponibilizando alternativas mais sustentáveis, acessíveis e económicas e garantindo que os consumidores tenham as informações de que precisam para fazer escolhas informadas”.

Na carta, as associações signatárias apresentam diversas soluções ao Governo, das quais melhorar os meios de controlo e fiscalização das normas ambientais, punindo os eventuais prevaricadores, criar infraestruturas necessárias para a reciclagem, massificar o uso de produtos reutilizáveis e pontos de venda de produtos a granel com alternativas reutilizáveis e colocação nos mercados apenas garrafas que possuem cápsulas ou tampas fixadas aos recipientes.

Também sugerem ainda a promoção de ações de sensibilização junto dos produtores, distribuidores, fornecedores, vendedores, prestadores de serviços de restauração para que privilegiem o uso de produtos reutilizáveis em detrimento de descartáveis, implementar a educação ambiental no currículo escolar e campanhas de comunicação e sensibilização que promovam a consciência cívica da população.

De acordo com a mesma fonte, esta iniciativa faz parte do projeto “Consumidor Sustentável K T’usá Bolsa de Plast” (não usa bolsa de plástico) financiado pela Embaixada da França em Cabo Verde e pretende alertar para a problemática do plástico em Cabo Verde.

“O projeto pretende sensibilizar os consumidores para reduzir o consumo de bolsas de plástico descartável e incentivar o uso de bolsas reutilizáveis, com vista a proteger o ambiente de resíduos plásticos”, refere a nota.

A Adeco e as outras associações signatárias da carta, das quais a Associação Ecológica Do Lixo Ao Luxo, a Biosfera 1, a Associação para a Defesa do Meio Ambiente e a Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD) consideram que os consumidores têm de agir para combater a poluição plástica, mas eles não podem fazer isso de forma independente.

Ou seja, clarificam, é necessário que o Governo, bem como o sector privado, contribua e assuma responsabilidades para redução da poluição por plástico.

Inforpress

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