“Para nós foi positivo, apesar da fraca adesão. Realizar uma greve em Cabo Verde não é fácil, principalmente na ilha de Santiago, mas isso acontece em quase todos os sectores”, disse Manuel Barros em declarações à Inforpress.

O sindicalista relembrou ainda que esta é a segunda greve que o Sintsel está a realizar num período de dois meses, pelo que com a situação de represália e “tudo o que os vigilantes passaram”, “é normal” o que aconteceu desta vez em termos de adesão.

“O importante não é a fraca adesão, saímos de cara levantada, fizemos o percurso conforme estava programado. A resolução do problema não depende apenas da realização de greves com adesão”, defendeu.

Agora, Manuel Barros ressaltou que se vai fazer uma reflexão interna no sentido de projectar novas formas de luta, caso a situação não se resolva.

Entretanto, o Sintsel já tem, segundo o seu presidente, encontros agendados com o ministro da Administração Interna, o Presidente da República e a diretora-geral do Trabalho.

O Sintsel anunciou na terça-feira que os trabalhadores de segurança privada iniciariam mais uma greve de três dias, a partir de quarta-feira, por incumprimento do Acordo Colectivo de Trabalho e a respectiva grelha salarial pelas empresas.

Inforpress