Hospital Universitário Agostinho Neto com protocolo para equipar alas de serviço com painéis solares

O presidente do conselho de administração do HUAN, Gabriel Gonçalves, explicou, no acto da formalização do acordo, na Cidade da Praia, que o objetivo, para além de equipar as alas de serviços com painéis solares, prevê igualmente a requalificação dos quartos particulares utilizados para o isolamento dos pacientes que testaram positivo para a covid-19.

Gabriel Gonçalves avançou que o hospital gasta em média seis milhões de escudos em energia elétrica mensal e que a verba disponibilizada pelo projeto vai reduzir o custo que será posteriormente canalizado para outras áreas que carecem também de intervenção.

“A nossa ideia é tentar também requalificar os quartos particulares utilizados durante o tempo da covid-19 que se encontram neste momento fechados, precisam de obras, e nós vamos fazer uma aposta e tentar criar espaço para protecção solar dos utentes que procuram o hospital até as proximidades do banco de urgência”, completou, reconhecendo a preocupação do banco com questões ambientais.

Por sua vez, o presidente da comissão executiva do Internacional Investment Bank, Francisco Ferreira, considerou que a cooperação, que resulta no percurso que vem sendo trilhado pela instituição bancária, marca o início de uma nova fase, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias para melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo HUAN.

“Nós vamos trazer os princípios gerais e meritórios das ações do hospital a favor da comunidade para dentro das nossas ofertas de produtos e serviços. Nós já evoluímos para esse estágio enquanto instituição financeira que é aliar as causas às ofertas que podemos disponibilizar no mercado, e dar a oportunidade aos nossos clientes de participar” sublinhou.

“O protocolo é a evolução natural de uma relação estabelecida com o hospital, o IIB vem desencadeando um conjunto de ações desde a recolha voluntária de sangue que já teve várias edições, bem como o apadrinhamento da ala de pediatria que tem vindo ao longo dos anos realizando a atividade “natal solidária” às crianças” esclareceu, destacando outros programas voltada a sustentabilidade e responsabilidade social.

Segundo Francisco Ferreira, o banco não poderia existir em Cabo Verde “sem uma componente além do lucro a favor dos acionistas”, e que por isso, foi realizada, no início deste ano, a primeira emissão de “obrigações azuis” para financiar projetos na área da economia azul e do macrofinanças, sendo que 70 por cento (%) do fundo angariado já foi desembolsado às entidades empresariais ligadas ao sector.

Foi criado, na mesma linha, adiantou, o depósito solidário e emissão de dívida solidária das Aldeias SOS para ajudar no financiamento do orçamento da Aldeia de São Domingos que albergam no total de 100 crianças.

Inforpress/Fim