PJ está a implementar Unidade de Inteligência Marítima (UIM) para maior segurança dos portos

A Polícia Judiciária (PJ) está a implementar uma Unidade de Inteligência Marítima (UIM) para a investigação dos tráficos de estupefacientes nos portos de Cabo Verde, mormente na Praia e no Mindelo.

A informação foi avançada à imprensa,  hoje, na Cidade da Praia, pelo coordenador superior da PJ, André Semedo, momentos antes do encerramento da formação sobre a Inteligência Marítima, organizada pelo Programa de Cooperação Portuária  da União Europeia  (SEACOP).

O responsável adiantou que durante a formação foram tratados assuntos ligados à necessidade da criação de uma UIM para ajudar as equipas conjuntas dos portos em Cabo Verde na investigação dos tráfico de estupefaciente, principalmente por via marítima.

A UIM, informou André Semedo, na recolha, análise e difusão de informações que podem ajudar na investigação criminal, nomeadamente, a nível do tráfico de drogas, de armas, emigração clandestina e tráfico de mercadorias.

“Essa Unidade vai ser criada para as equipas da Praia e do Mindelo e outros parceiros da SEACOP em África também terão as suas equipas”, acrescentou, asseverando que, com esses mecanismos os portos de Cabo Verde vão ficar mais seguros.

“Isto porque vai dar mais segurança às operações portuárias”, perspetivou André Semedo, informando que a UIM vai ser chefiada pela Polícia Judiciária e será constituída por elementos das Alfândegas, da Polícia Marítima e a Guarda Costeira.

Nesta formação, financiada pela União Europeia e coordenada pela França, e que iniciou a 27 de Fevereiro participaram elementos da equipa conjunta, de instituições relevantes em matéria de inteligência e segurança marítima como a Polícia Judiciária, a Polícia Marítima, as Alfândegas e a Guarda Costeira.

A primeira formação, financiada pela União Europeia e coordenada pela França, foi feita em Mindelo, em Outubro de 2022, com a participação de todos os integrantes da equipa conjunta.

O projeto SEACOP visa contribuir para a luta contra o comércio marítimo ilícito e as redes criminosas associadas nos países e regiões visados da América Latina, Caribe e África Ocidental, informa uma nota de imprensa da PJ.

Inforpress

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