
Terça-feira, 6 de Junho, 2023
A primeira-dama, Débora Katisa Carvalho, pediu esta quinta-feira, 01, Dia Mundial da Luta contra a Sida, um abraço de solidariedade e de inclusão para com as pessoas que vivem com o VIH/Sida em Cabo Verde.
Débora Carvalho fez este apelo em declarações à imprensa, à margem de uma “conversa aberta” realizada no Palácio da Presidência, com um grupo de mulheres da Rede de Pessoas que vivem com o VIH/Sida, onde pediu ainda ação e oportunidade de participação e de trabalho para as pessoas seropositivas.
“É uma luta a que os cabo-verdianos devem engajar-se e, por isso, devemos congratular-nos com os resultados alcançados”, disse, realçando ainda a necessidade de uma maior inclusão das pessoas que vivem com o vírus.
Defendeu também a necessidade de se trabalhar a parte sensibilização para que os cabo-verdianos entendam mais sobre a doença e possam, onde quer que estejam, não fazer do VIH/Sida um tabu.
Durante a conversa aberta, a primeira-dama focou na sensibilização e incentivo das mulheres que vivem com o VIH, na sua maioria vulneráveis, para a importância do seu envolvimento e participação no processo de melhorar a resposta no combate à doença.
O Presidente da República, que também passou pela “conversa aberta”, apelou às mulheres e homens presentes no evento a mobilizarem força e energia para ultrapassarem os obstáculos da vida imposto pela doença.
A representante da Rede das Pessoas que vivem com VIH/Sida, Leila Rodrigues, relatou a sua história de vida, começando pelo dia em que lhe foi dito que era seropositivo, em 2014, até esta data em que se sente “forte” e com autonomia para não depender dos outros e levar uma vida normal.
Referiu-se sobre as lutas e dificuldades até estar incluído no programa de medicação com anti-retroviral, estando hoje entre as 70% de pessoas cuja carga viral é indetetável.
Leila Rodrigues apelou a pessoas diagnosticadas com VIH/Sida a cumprirem com o seu tratamento, agindo na prevenção e respeitando os outros.
Inforpress
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