Quarenta recém-formados cabo-verdianos marcarão presença na V edição do Campus África em Tenerife – Canárias

O director e fundador do Campus África, José S. Gómez Soliño, fez estas declarações à imprensa momentos após ser, ele e outro director e fundador do projectos, Basilio Valladares Hernández, recebidos na tarde desta segunda-feira, 23, pelo Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves.

“Os temas fundamentais do Campus África giram em torno das mudanças climáticas, saúde global e desenvolvimento sustentável. Há uma interconexão entre a saúde global, as mudanças climáticas e o desenvolvimento das comunidades”, explicou.

Durantes as três semanas do Campus África, explicou, pretende-se reflectir com especialistas de reconhecido prestígio sobre estes temas e, sobretudo, pretendem estimular as vocações científicas nos jovens que irão participar.

“Cerca de 40 jovens licenciados cabo-verdianos se juntarão a cerca dos 200 jovens que já haviam marcado presença nas quatro edições anteriores do Campus África. Começará no numa segunda-feira. dia 11 de Julho e terminará no dia 29 de Julho, e os estudantes voltarão a Cabo Verde no dia 30 de Julho”, avançou.

O Campus África é uma iniciativa da Universidade de La Laguna – através do seu Instituto de Doenças Tropicais e Saúde Pública de Canárias e do Centro de Estudos Africanos – e a Fundação Canária para o Controlo das Enfermidades Tropicais (FUNCCET), com o apoio do governo de Canárias, do Cabildo de Tenerife, da Câmara Municipa de La Laguna, da Fundação CajaCanarias e da Obra Social La Caixa, o Campus África, que acontece desde 2014

O evento é, conforme os organizadores, um fórum de reflexão, de germinação científica e de ação proactiv relacionado com o continente africano e com a vocação tricontinental atlântica das ilhas da Macaronésia.

Tem como um dos objetivos facilitar o encontro entre académicos, empreendedores e profissionais interessados no desenvolvimento e cooperação estratégica com África, oferecer formação avançada aplicada ao desenvolvimento sustentável africano, estimular a liderança científico-tecnológica e sociocultural nas novas gerações, e promover o protagonismo dos arquipélagos da Macaronésia como um espaço geoestratégico relevante no quadro das relações científicas internacionais.

Inforpress