
Crónica de Maputo V – Celebrando o Ramadão
Um cheiro de especiaria que não consigo decifrar invade-me as narinas e amacia-me o sentir. Subo devagar as escadas de mármore desgastadas pelo tempo. No prédio colonial da minha amiga moçambicana de longos anos, Fátima Mussa, o tempo é parte da arquitetura. Sente-se, respira-se, embrenha-se na luz. Acalma-nos.