O ex-PCA da Imobiliária Fundiária e Habitat (IFH) fez hoje uma boa avaliação do Programa Casa para Todos, mas diz que houve, claramente, um desvio na sua execução relativamente ao que foi anteriormente previsto.
A imobiliária estatal cabo-verdiana IFH encerrou o ano de 2022 com um resultado líquido de 41,8 milhões de escudos (379 mil euros), um aumento de 156% relativamente ao programado, segundo dados oficiais consultados hoje pela Lusa.
O presidente da Comissão Política de Santiago Sul do PAICV manifestou hoje a “indignação e repúdio” do partido face aos “sucessivos ataques e desrespeito institucional” do Governo, que culminou com a invasão de terrenos da autarquia praiense.
A Câmara Municipal da Praia reiterou hoje que o terreno em Achada de São Filipe é propriedade da autarquia e desafiou a Imobiliária Fundiária e Habitat (IFH) a comprovar que adquiriu aquele terreno em 2002.
O parlamento vai criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao programa habitacional lançado pelo anterior Governo do PAICV, financiado por Portugal em 200 milhões de euros, para averiguar as verbas gastas e a sua transparência.
A imobiliária estatal IFH pretende prorrogar por dois anos e meio o prazo para pagar metade do empréstimo bolsista de 698 milhões de escudos (6,3 milhões de euros), antes programado para 2023.
A imobiliária estatal cabo-verdiana IFH registou prejuízos de 29 milhões de escudos (271.500 euros) em 2021, o primeiro resultado negativo desde 2017, quando teve um lucro histórico de 593 milhões de escudos (5,5 milhões de euros).
A Imobiliária Fundiária Habitat (IFH) registou em 2021 um resultado operacional de 191,7 milhões de escudos, com o resultado líquido negativo no valor de cerca de 29 milhões de escudos, depois quatros anos de resultados positivos.
Cerca de 80% das 5.800 habitações construídas em Cabo Verde pelo programa “Casa para todos”, financiado por Portugal e executado por construtoras portuguesas, já foram disponibilizadas, anunciou hoje o presidente do conselho de administração da imobiliária estatal IFH.
Cabo Verde tem um défice qualitativo de habitação na ordem dos 38 mil e 900 fogos e quantitativos a volta dos 13 mil, ou seja, é preciso reabilitar 40 mil casas e construir de raiz mais treze mil.
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