
A romantização do auto-conhecimento
” A experiência do auto-conhecimento quando é verdadeira pode levar à depressão” – Luiz Filipe Pondé.
” A experiência do auto-conhecimento quando é verdadeira pode levar à depressão” – Luiz Filipe Pondé.
Resolvi deixar meus receios de lado, e parece que finalmente terei os meus escritos reunidos em um livro nada ortodoxo. E na “vasculhação” das criações dignas de serem impressas em papel, deparei-me com umas ridículas cartas de amor que em tempos criei. Seriam cartas trocadas entre uma mulher e um homem, mas só se conhece as respostas do homem. Deixo-vos com aquela que mais se aproxima de uma possível realidade, que aconteceu num Verão, num longínquo mês de agosto.
Há tempos li uma crónica sobre o fecho da casa dos avós, sobre o significado da casa dos avós. Cresci num bairro periférico da cidade do Mindelo, no maior bairro periférico da cidade. Um bairro tão grande que sempre foi dividido em 5 sub-bairros (pelo menos na altura): Monte Sossego pur li, Moonte Sossego pur lá, Olt Bomba, Cavoque Brumedje e Avenida d’Holanda.
Olá, esta é a última crónica do ano para o Balai.cv. E estive as voltas para ver se escrevia sobre duas máximas populares. Então decidi fazer uma mescla, e trazer algo diferente.
Há uns três anos, a minha filhota falava-me de um texto que começava assim: “Hoje ele me mandou flores”. É um texto muito usado no contexto da campanha anual “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as Mulheres e meninas” que se inicia a 25 de novembro, e termina a 10 de dezembro.
Todos os meses são várias as ideias para a minha crónica que é publicada no Balai.cv. Mas, neste outubro foi-me um pouco difícil alinhar as palavras em frases. Não sei se é da Lua, das estrelas, constelações, mas verifiquei que há pelo menos década e meia, estou sempre com a moral “baixa” por esta altura. Na tentativa de encontrar um tema, pedi ajuda aos meus “milhares de não seguidores”, como gosto de chamar aquelas pessoas que me leem. E ele pediram para eu falar sobre uma adaptação minha de um texto chamado “O Amor”.
Criei essa hashtag há mais ou menos um ano, depois de uma conversa com um amigo. Pode parecer que é uma exaltação da mulher em detrimento do homem, mas na verdade é um elogio aos homens. Passo a explicar o porquê.
Muitas pessoas me perguntam o porquê de acordar às cinco horas da madrugada, enfiar-me na roupa de ciclista, e sair a pedalar por esta cidade maravilhosa e perigosa. A resposta é mais complexa do que possam estar a imaginar, mas vou resumi-la assim: faço isso para ficar com essas pernas lindas e maravilhosas que meus pais me deram, e esse ar de menina que não quer crescer!
Sei que o mês das mães chegou ao fim, e que começou junho, o mês das crianças. E como elas, as crianças, são trazidas ao mundo, por elas, as mães, a crónica que vos trago é uma narração sem filtros da minha experiência como Mãe.
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