Este ano, as atividades do “Sodade”, evento que celebra a memória da falecida diva Cesária Évora, estendem-se à cidade da Praia.
Uma estrela que tem o seu espaço e que sempre será uma referência na música, em especial a chamada música de misturas, é como colegas se referem a Sara Tavares, a artista luso-cabo-verdiana, falecida no dia 19 de novembro. Miroca País e Luiz Caracol são o convidados de Artes, da VOA.
A organização do espetáculo de música Morna Fest vai levar ao palco dez artistas para o show previsto para 16 de Dezembro, no evento que celebra o 10.º aniversário e que homenageia o falecido músico Humbertona.
A notícia fez manchete na imprensa brasileira e já tinha sido avançada à agência Lusa pelo ministro das Comunidades, Jorge Santos.
Segundo o produtor executivo e manager da artista, Fábio Alves, o disco “é uma celebração rica e envolvente da tradição musical de Cabo Verde”.
A Associação Caboverdeana (ACV) em Lisboa manifestou o “mais profundo lamento e tristeza” pela morte da cantora e compositora Sara Tavares, este domingo no Hospital da Luz, vítima aos 45 anos de um tumor no cérebro.
António Costa lamentou a morte prematura de Sara Tavares, no domingo, aos 45 anos, considerando que se revelou uma cantora e compositora com uma linguagem musical própria, na qual se cruzam diferentes geografias.
A cantora, diagnosticada com um tumor cerebral, morreu hoje ao final da tarde aos 45 anos, em Lisboa, afirmou à agência Lusa fonte da família.
Ouviu a Cesária Évora cantar pela primeira vez em 2005. Mas foi só depois de uma década que conheceu a terra de Cize e os músicos que a acompanhavam. Kavita Shah se apaixonou por Mindelo e pela morna e entendeu o que era “sodade”. Sem querer nasceu um álbum – o Cape Verdean Blues – que é também uma referência a uma lenda do jazz de origem cabo-verdiana, Horace Silver.
Leidy Indira, Fantcha, Boni Oliveira, Mixibioti, João Cirilo e Nicolau Brito são os artistas que vão receber os respectivos direitos autorais.
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