Na ressaca do Dia Nacional da Cultural e das comunidades, celebrada a 18 de outubro, sob o lema “Somos cultura”, aguça-se o apetite para falar de políticas culturais, instituições e equipamentos culturais, decisores da cultura, fazedores de cultura, entre outros termos que podiam assentar nos discursos políticos de ocasião como uma boina.

A ilha de Santo Antão, igualmente conhecida como a ilha das montanhas, é sem dúvida, um cenário paradisíaco para quem quer ter uma aventura sem paralelo. De uma ponta à outra da ilha, é possível mesclar a natureza com os aspetos socioculturais cristalizados nos práticos típicos, no modo de falar, nas danças e canções tradicionais, até à mais simplória forma de arte expresso numa palha de bananeira.

Estando em plena época das chuvas em Cabo Verde, é deveras importante refletir sobre a importância do milho na dieta alimentar do cabo-verdiano, a falta de mão-de-obra para trabalhar a terra e o risco de não garantir uma boa colheita de milho em Cabo Verde.

Desde a sua criação, até aos dias de hoje, a Floresta do Planalto Leste, em Santo Antão, tem sido o suporte da população local, no que diz respeito à recolha de lenha para uso doméstico e venda, bem como para a apanha de pasto para o gado, ervas medicinais e chá verde para o consumo.

A ilha de Santo Antão está em festa. O mês de junho é prenhe em romarias, com grande destaque para as festas de Santo António das Pombas e São João Batista do Porto Novo, duas festas cronológica e geograficamente vizinhas, que do ponto de vista religioso, são marcadas pelo mesmo rito.

Mais uma época de festas de romarias, mais uma promessa de Museu das Romarias para o Porto Novo…mais um Son Jon Betista sem museu…mais um ano te oiâ nevzin te kré sem museu p kambá!