Boa Vista: IEFP garante que curso de cozinha de nível 4 já tem condições para arrancar

“O curso será em parceria com a câmara municipal, terá o financiamento garantido, e se prevê a sua abertura o mais rapidamente possível. A visita ao pavilhão nesta terça-feira, onde irá decorrer o curso, foi precisamente para verificar as condições para o arranque do mesmo”, afirmou, referindo que todas condições estarão garantidas após uma pequena reabilitação na sala que já foi identificada para a formação.

Paulo Santos, que se encontra de visita à ilha da Boa Vista, fez esta avaliação após encontro com o vereador da Câmara Municipal da Boa Vista Abel Ramos, com quem foi averiguar as condições de um espaço no pavilhão Seixal disponibilizado pela autarquia local para receber o curso de formação profissional de cozinha nível 4.

Conforme o administrador do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo em conta que a ilha é turística, com grande potencial a nível do emprego, a instituição vai por isso investir neste sector.

Ainda sobre a agenda deste responsável a outras instituições e empresas da ilha, nomeadamente o encontro com a empresa Água e Energias de Boa Vista (AEB), o administrador do IEFP informou que foi para acertar sobre a possibilidade de se desenvolver em parceria com a empresa outras ações de formação profissional noutras outras áreas, como a de manutenção e canalização.

“Percebemos hoje o funcionamento da empresa que passou a ser de capital público, com 60% de participação da Sociedade de Desenvolvimento, que já é parceira do IEFP. Portanto, há margens para trabalhar com estas empresas para o desenvolvimento de formações na Boa Vista”, perspetivou.

Em relação a visita de cortesia à Sociedade de Desenvolvimento Turístico da Boa Vista e do Maio, Paulo Santos disse que foi muito “produtiva”, tendo o mesmo aproveitado o momento para agradecer a parceria que aquela instituição tem desenvolvido com o Centro de Emprego e Formação Profissional na ilha da Boa Vista, nomeadamente na disponibilidade de salas de aula sem custo para o IEFP.

“É deste tipo de parceiros que precisamos, sobretudo dos que acreditam nos projetos e que queiram dar um contributo no processo de desenvolvimento e progresso da ilha”, analisou.

Paulo Santos indicou ainda que demonstrou disponibilidade do IEFP para trabalhar com empresas e com todo o sector produtivo para reduzir a diferença que existe entre o nível da produtividade e a questão da obra qualificada, tendo em conta as queixas das empresas que falam em falta de competências de alguns skils, de forma que a instituição possa ajustar as formações à medida, para responder aquilo que são as necessidades do mercado.

Inforpress