Inpharma prepara internacionalização e conta com apoio de Portugal

Elizete Lima fez estas declarações à imprensa, no âmbito da visita do Secretário de Estado da Internacionalização de Portugal às instalações da Inpharma Cabo Verde.

“Neste momento, o maior desafio é a internacionalização e estamos a preparar-nos para isso, para curto e médio prazo”, ressaltou aquela responsável destacando a parceria profícua de Portugal desde a fundação da referida empresa até à presente data.

“Continuamos a trabalhar até esta data, com parceiros e em parceria permanente com empresas portuguesas na qualificação de pessoas, na aquisição de equipamentos e na própria consultoria para melhoria permanente das nossas instalações e processos”, vincou.

A pretensão da empresa, ressalvou Elizete Lima, é crescer continuamente e a internacionalização contribuirá para isso, para que a empresa continue a servir o País, a região africana e o mundo.

“Sempre é o objetivo de uma empresa crescer, desenvolver, portanto e no nosso caso pretendemos crescer com a internacionalização, mas também trazendo novas moléculas e crescer inclusive no próprio mercado nacional e continuar aqui a trazer inovação para o País e a nível internacional”, concretizou a directora.

Por seu lado, o secretário de Estado da Internacionalização de Portugal, Bernardo Ivo Cruz, destacou a importância daquele investimento luso-cabo-verdiano que tem um “impacto enorme” na saúde e no bem-estar dos cabo-verdianos e na região da CEDEAO.

“É extremamente gratificante observar a modernização dos laboratórios, dos equipamentos e a maneira como as pessoas trabalham nesse contexto de modernidade e visão para o futuro”, enfatizou, ressaltando também a significativa preocupação ambiental e social que a empresa mantém em suas actividades.

Conforme posicionou Bernardo Ivo Cruz, os resultados da empresa são um testemunho da qualidade da ligação entre Portugal e Cabo Verde.

“Nós continuamos a trabalhar muito próximo com Cabo verde e muito proximamente com as empresas. Portugal tem as empresas portuguesas e alguns institutos públicos portugueses que participam no presente e no futuro da Inpharma, através de apoio à certificação e ao avanço tecnológico da empresa e continuaremos a fazê-lo nas próximas décadas, aliás, séculos”, afirmou o secretário de estado português.

Inforpress