Segundo dados avançados pela vice-presidente da Federação Cabo-verdiana de Esgrima, Maria Silva, que reside na Itália, Victor, 24 anos, ficou no segundo lugar – medalha de Prata – já que esteve na final, tendo perdido o título contra um atleta da Argélia, depois de ter passado por vários adversários.

“Ficou triste, pois o resultado não lhe permite ir a Tóquio, mas quero lhe dizer, como acabou de me dizer o presidente da Federação Italiana de Esgrima, Scarso: foste extraordinário e estamos todos orgulhosos. Todos ficaram a saber, no mundo da esgrima, que a partir de hoje têm que meter na lista dos esgrimistas a temer, um cabo-verdiano”, referiu esta dirigente da Esgrima.

“Victor conta que a primeira vez que foi representar Cabo Verde, foi na Alemanha e perguntavam: CPV, o que é isto? Agora todos sabem que CPV é Cabo Verde e a Federação está de parabéns”, conta esta impulsionadora da esgrima em Cabo Verde.

Aquela dirigente fez questão de agradecer de modo particular o treinador deste atleta crioulo , Sylvain Prive, o presidente do Club Francês, Aviron Bayonnais Escrime, Jean François, que tem apoiado o atleta na preparação, “com uma amizade e dedicação imparáveis”.

Silva estendeu este agradecimento a Sandra Lopes da comunidade cabo-verdiana em Paris, pelo apoio e a todos aqueles que têm acarinhado a jovem Federação, designadamente o Comité Olímpico Cabo-verdiano, as Forças Armadas de Cabo Verde, a Federação Italiana de Esgrima, e a Associação de Amizade Cabo-verde Itália “Kriol-Ità”, de entre outros.

Filho de pais cabo-verdianos, com residência em Paris (França), Victor Oliveira é atleta do clube francês Courbevoie Escrime, e marcou a estreia de Cabo Verde na história do mundial de esgrima em que esteve acompanhado pelo mestre francês Sylvain Privé.

Inforpress/Fim